Blog Brigitte Calegari | MAKE DE CINEMA
10.06.22
MAKE DE CINEMA
Tem coisa mais deliciosa do que se inspirar nas maquiagens das estrelas de Hollywood? Sim, elas são referências obrigatórias para quem gosta de make! A seguir, nossa top 10.
Elizabeth Taylor, em Cleópatra
Vamos combinar: deusa absoluta. Apesar de ter sido influenciada pela estética dos anos 1960, essa maquiagem está mais atual que nunca! São os primórdios do delineado gráfico, vazado e com glitter – e da sombra color block azul, verde ou dourada. E quer saber? A responsável pelos looks é a própria atriz, porque o maquiador italiano Alberto Rossi adoeceu. Liz tinha estudado as referências e técnicas necessárias e assumir o makeup. Destaque: o lápis de olho preto é usado nas sobrancelhas e no desenho do delineado para formar as asas. Para finalizar, blush rosado e um batom quase nada.
Sophia Loren, em Arabesco
Diva dos anos 1950 e 1960, ela continua um ícone até hoje. E, vamos combinar, colocou o delineado geométrico definitivamente na lista dos Top 10 da maquiagem. Não à toa, Lana Del Rey, Adele e Katy Perry copiam até hoje. Ela mesma era expert no traçado no canto dos olhos, superdramático, geomátrico, pesadão mesmo. Seu segredo? Muitas camadas de máscara para cílios para dar toda a atenção que seus grandes olhos verdes merecem. Sophia também usava lápis nude na linha d'água inferior para abrir o olhar (o truque, que diria, viralizou no Tik Tok). As sobrancelhas da moda eram arqueadas. Os lábios, volumosos, mas raramente com batom vermelho. A musa preferia batons nude ou rosados com um leve brilho bem no centro dos lábios, para dar ainda mais volume.
Natalie Portman, em Cisne Negro
Pele pálida e matte, olhos dramáticos com todas as nuances de sombras pretas, lábios cor de vinho. A maquiagem de Natalie Portman no filme marcou época. A make dos olhos ganhava desenhos que cobriam toda a pálpebra superior e ultrapassava todos os limites do côncavo, quase uma máscara, com puxadinho na parte interna dos olhos. Os cílios também eram importantes – super alongados e volumosos.
Mia Farrow, em O Bêbe de Rosemary
Sardas à mostra (visionária a moça, não?), cílios inferiores cuidadosamente realçados com máscara (até meio grudadinhos): essa era a fórmula da maquiagem de Mia Farrow nesse filme de terror clássico. As maçãs do rosto e os lábios eram naturalmente coradinhos em tons rosados ou coral.
Marilyn Monroe, em Quanto Mais Quente Melhor
Anote aí: make sedutor precisa de olhos e lábios em destaque. E é isso o que a gente vê nesse clássico. Você não vai acreditar, mas o filme foi rodado em preto e branco por causa da maquiagem feminina criada para os personagens travestidos – os dois músicos Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) testemunham o assassinato de um grupo de gângsteres e ara escapar da máfia, se disfarçam de mulher paratrabalhar em uma banda só de moças (onde, lógico, conhecem Sugar Kane, vivida por Marilyn Monroe. O responsável pela produção da atriz é o maquiador e amigo pessoal dela, Allan Snyder. Ele usava vaselina aplicada como primer para dar viço à pele; dois tons de batons vermelho (mais escuro para contorno dos lábios e o mais claro para preenchimento); lápis para os olhos marrom e preto; cílios postiços cortados ao meio e colados apenas nos cantos externos. Sexy!
Audrey Hepburn, em Bonequinha de Luxo
Outro clássico obrigatório – o filme e o make. O delineador da atriz se tornou sonho de consumo até hoje. A ideia era chamar a atenção para os olhos de Audrey. Como? Com um make leve e natural, sinônimo de sofisticação nos anos 1960 e copiado até hoje, mais de sessenta anos depois. A maquiagem varia de intensidade dependendo da cena, mas a fórmula se mantém: pele perfeita, blush claro; batom cor de boca rosado, sombra quase do tom da pele e sem brilho, delineador nude na linha d´água dos olhos. Destaque: as cenas noturnas ganharam olhos com um suave esfumado nos cantos externos. Muita máscara para cílios e páh!
Kirsten Dunst, em Maria Antonieta
Essa make de época do filme de Sophia Coppola já foi até tema de aula com Dindi Hojah – quem não estava lá, perdeu! Pele alva, blush forte (e rosa, mimetizando aquele coradinho de frio de inverno, sabe?) e marcado, superfeminino. O batom combinava com o blush para um visual monocromático – moderno! Os olhos tinham sombrinha discreta marrom só para dar profundidade, sem máscara para cílios. Delicado!
Rita Hayworth, em Gilda
Nunca, meus caros, nunca houve uma mulher como Gilda. Quem já viu o filme, sabe. É a atriz Rita Hayworth surgir na telona para os queixos caírem e todo mundo ficar sem fôlego. A pele irretocável, praticamente sem blush, dava foco aos olhos e aos lábios.. As sobrancelhas eram ruivas para combinar com os cabelos), finas e arqueadas. Alerta de tendência: para dar o ar extra sexy, os cílios eram mais longos nos cantos externos. A boca, com formato de coração, vinha em vermelho fechado para a maior femme fatale de todos os tempos.
Cassandra Peterson, em Elvira, a Rainha das Trevas
Esse filme de Sessão da Tarde marcou época. A personagem foi criada nos anos 1980 para o programa Movie Macabre, no qual Elvira apresentava filmes de terror e fazia comentários sobre eles. O vestido preto inspirado em Mortícia Addams, a peruca volumosa, além da imagem das pin-ups são coroados por um olhar marcante que vai além do delineado gatinho, unhas compridas quase vampirescas e pretas. Segundo Cassandra, a maquiagem do rosto foi inspirada no teatro japonês kabuki, com cores como vermelho e rosa no rosto bem pálido.
Michelle Pfeiffer, em Scarface
Os anos 1980 eram… sexy. O que isso significa? Olhos esfumados no foco (ela gostava de tons marrons e cinza para destacar seus olhos claros), no melhor estilo smokey eye + cílios destacados e lápis nude na linha d'água. Pele sempre fresh e iluminada, base de cobertura leve, natural e cremosa, blush marcado (estamos falando dos anos 1980, né?), com direito a contorno. Em Scarface, ela ousa com batom vermelho.
Beijos, Brigitte.
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