Blog Brigitte Calegari | MANUAL DO PROTETOR SOLAR

Que você não deve (nunca!) sair de casa sem protetor solar, é provável que você já saiba. Esse é, definitivamente, o passo mais importante de qualquer rotina de skincare. Afinal, é ele que protege a nossa pele da exposição direta e indireta à luz do sol e das telas do celular e computador, também conhecida como luz azul, que são uma das principais causas do envelhecimento precoce, aparecimento de manchas, e, a longo prazo, do câncer de pele.

Mas quando falamos em uma temporada tão quente quanto este verão, a conversa é ainda mais séria.

Se você ainda não tem um protetor solar facial favorito, a hora de achar uma fórmula para chamar de sua é agora! Em bastão, líquido, em pó, com cor ou sem? As opções são muitas, e aqui a gente te ajuda a entender tudo tim-tim por tim-tim.

FPS, UVA, UVB… oi? Calma, a gente te explica. Quando falamos em proteção solar, algumas nomenclaturas são importantíssimas na hora de escolher a fórmula ideal, e na verdade é tudo mais simples do que parece! 

FPS significa "fator de proteção solar" e é uma medida que indica a eficácia de um protetor solar em proteger a pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta (UV) do sol. Ao contrário do que muitos pensam, um FPS mais alto não significa, diretamente, mais proteção. Mas significa que a sua pele estará protegida por mais tempo. Por exemplo, quando aplicamos uma fórmula com FPS 30, significa que a sua pele vai demorar 30 vezes mais para começar a sentir os sintomas da exposição ao sol. 

Já UVA e UVB são tipos de raios UV. Os raios UVA estão relacionados ao envelhecimento da pele. São os raios que agem na camada mais profunda da nossa pele, enquanto os raios UVB são responsáveis por causar queimaduras solares, na camada mais superficial. 

É importante escolher um protetor solar que ofereça proteção contra ambos os tipos de raios UV para garantir uma defesa abrangente contra os efeitos nocivos do sol.

Quando pensamos em protetor solar, automaticamente visualizamos aqueles cremes super-grosseiros e oleosos que usávamos no corpo quando crianças na praia, certo? Mas a boa notícia é que hoje o mercado está recheado de opções super leves e tecnológicas, que não pesam na pele e ainda podem ajudar a controlar a oleosidade natural da pele. E se você não se adaptar às versões líquidas, opções em bastão e até em pó também são ótimas pedidas — especialmente para retoques ao longo do dia.

Duas gotinhas, e só? Nada disso! Especialmente para quem está começando no mundo dos protetores solares, aplicar uma camada finíssima de produto pode ser super tentador. Mas não é o suficiente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a quantidade de protetor solar indicada para o rosto e pescoço é uma colher de chá de produto. No dia a dia, as medidas milimetricamente calculadas podem ser deixadas de lado, mas lembre-se de aplicar camadas espessas e uniformes de produto. E para as peles mais sensíveis, duas camadas. 

A resposta é sim, com certeza! Ainda de acordo com a SBD, a reaplicação padrão do protetor deve ser feita de 3 em 3 horas, até mesmo em dias nublados, mas esse intervalo diminui (de 2 em 2 horas) em casos de transpiração excessiva, exposição solar prolongada ou após sair da água. O protetor solar em pó nesse momento pode ser uma ótima solução pra você que não deixa de usar maquiagem. 

A recomendação geral para as peles brasileiras é o uso de produtos com, no mínimo, FPS 30. Para dias de praia, ou maior exposição solar, o recomendado é optar por um FPS 50. Mas, apenas um profissional pode determinar o produto mais aconselhado para o seu tipo de pele específico. Já marcou o dermato?! Para começar o ano com o pé direito!

Agora a pergunta que não quer calar, você usa protetor solar todos os dias?